I Seminário Sobre Autismo no C.P.R.J. 27 de junho de 2015
Sonia Caldas Serra
Os complexos estudos do autismo exigiram a ampliação dos horizontes psicanalíticos, acrescidos da interface com a neurociência, que serve de bussola para compreender as transformações que o sec. XXI nos reserva, com relação a compreensão do ser humano.
A psicanalise comenta que ao pensarmos no desenvolvimento infantil, existe uma fase de autismo primário na qual o bebê dá uma enorme importância às sensações corporais, que serão responsáveis pelo sentimento do “eu”, em torno do qual a subjetividade e a identidade da criança se estabelecerão. É o chamado “autismo primário normal”, que é útil no começo da vida da criança, funcionando como um círculo de proteção em volta dela, com o intuito de protegê-la da consciência da separação da figura materna. Daí, a indagação: o que acontece com a criança no autismo primário normal para que essa fase não seja ultrapassada?
Entretanto, apesar da nossa formação profissional se sedimentar nas teorias psicanalíticas, não podemos dispensar outras vertentes do saber com vistas à compreensão da etiologia do autismo. Embora não tenho o privilégio de além de psicanalista ser também neurocientista, não me sinto impedida de investigar no campo fascinante da neurociência, sobretudo, a sua eventual correlação com a psicanálise.
Assim então, vamos solicitar além do campo da psicanálise o campo de estudo da neurociência, assim como da psicanálise para nos ajudar a compreender a complexidade do autismo. Relembramos que S. Freud no final do sáculo XIX, nos seus escritos sobre Afasia (1891) e Projetos (1895) buscava ter uma visão conjunta do psiquismo, englobando mente e sistema nervoso. Apesar de ter abandonado a linguagem neurológica na abordagem psicanalítica, Freud continuou pensando nas bases biológicas da psicanálise, acreditando que no futuro a suas hipóteses teóricas, seriam explicadas pela neurobiologia.
Vale dizer que, há cerca de 70 anos, o autismo tem nos trazido mais perguntas do que respostas, sobretudo quanto às incertezas das suas causas. Mas, vagarosamente, muitos mitos sobre o autismo infantil estão se modificando, até em face das pesquisas realizadas nas diferentes áreas da neurociência, fato que muito nos ajuda a compreender o que se passa com o autista.
Nosso propósito nesta apresentação é levantar a hipótese de que as alterações genéticas no autismo seriam secundárias decorrentes do meio externo estressante, meio externo entendido como conjunto de interações interpessoais, alterações, de ordem psicológica, biológica e física que rege a vida do ser humano. É importante assinalarmos que ao falarmos sobre autismo, estaríamos nos referindo ao autismo clássico de Leo Kanner, hoje compreendido como Distúrbio Global do Desenvolvimento, estando excluídas das nossas reflexões, a síndrome de Asperger e a síndrome de Rett, os quais pela nossa compreensão são diferentes entidades nosologicas.
Sabemos que a partir da conclusão do mapeamento do genoma (2003), abriu-se uma nova porta para o conhecimento humano, mostrando que a essência da humanidade está na interação do genes com o ambiente. A partir desse momento, surgem novos modelos transdisciplinares, os quais se baseiam na relação que existe entre o genoma e o meio ambiente, considerando como o último pode influenciar não o conteúdo do primeiro, mas a expressão dele (Mayana Zatz. 2011) .
As influências do meio ambiente na predisposição genética não espantam, por se tratar do princípio geral da biologia evolutiva responsável pela adaptação dos seres vivos às condições externas com o intuito da sobrevivência. Hoje, sabemos, também, que a plasticidade neural só é possível porque as influenciais externas modelam os genes, e que o meio ambiente pode influencia as funções neurobiológicas. Temos ciência, ainda, de que, a cada nova experiência do indivíduo as redes de neurônios são rearranjadas, e múltiplas possibilidades de respostas ao ambiente tornam-se possíveis.
Atualmente já se sabe que fatores externos, por exemplo, o estresse intenso funciona como fator de ativação ou desativação dos genes, fato que anteriormente não se pensava. Melhor dizendo, experiências emocionais agem para torná-los ativos ou conservá-los adormecidos. Essas mudanças podem atenuar sintomas de doenças ou ainda provocar o seu desenvolvimento.
Com base nessas novas pesquisas, nossa intenção, nesta apresentação, é enfocar a influência do meio externo sobre o orgânico, recordando como as diferentes ações do meio modificam o genético, transformando-o em fatores de risco, os quais, somados às intervenções ambientais inadequadas, consequentemente geradoras de estresse, podem levar ao autismo.
Como seria a visão das neurociências com relação as diferentes alterações genéticas encontradas no autismo, como consequência das influências externas, foco de nossas interrogações?
Estudos indicam que o autismo tem um componente genético, sem dar, no entanto, a identificação correta quanto aos genes e quanto às mutações que podem estar relacionadas ao cogitado complexo transtorno. Ademais, as pesquisas científicas concluem que a expressão genética pode ser modificada pela experiência, e que o estresse constante altera a expressão genética. Diante disso, não seria cabível levantarmos a hipótese de que a alteração genética encontrada no autismo não seria primária e sim secundária, como decorrência de um estresse ambiental? Podemos concluir, então, que o fato de as influências ambientais atuarem na expressão genética não é absurdo. Temos aqui, novamente, a conjugação da neurociência e da psicanálise.
Pensando sobre essas questões, Stephen Scherer (2010), neuropsicólogo do Hospital Infantil de Toronto, encontrou importantes diferenças no DNA de crianças normais e de crianças com autismo. Essas diferenças podem explicar o porquê de o autismo ter um fator genético que pode levar ao desenvolvimento do quadro autístico, sob algumas circunstâncias ambientais. As variações genéticas podem significar que a maioria dos indivíduos com o autismo é único, ou, melhor dizendo, tem um quadro com a sua própria forma genética, que estaria interligado com a sua história de vida. Poderíamos dizer que cada criança fica exposta ao seu próprio estresse ambiental particular que, consequentemente, modifica a expressão do genética, também de forma individual.
Os estudos publicados no Journal of the American Medical Association (2008) revelam que, provavelmente, existem variantes genéticas que contribuem para uma maior vulnerabilidade da criança aos acontecimentos traumáticos. Segundo os pesquisadores, existem diferentes reações que são apresentadas por tais crianças, as quais vivenciam, de forma diferente, as mesmas experiências traumáticas. Isso poderia explicar as diferentes formas de apresentação clínica do autismo.
Pesquisas realizadas em 2011 na Universidade da Califórnia, por Dr. Pathik D. Wadkwa, concluíram que o estresse durante a gravidez pode trazer alterações na vida futura do feto, ocasionando o desenvolvimento de doenças como câncer, demência e diabete. Ficou demonstrado através de exames laboratoriais que os filhos de mães estressadas durante a gravidez tinham as células sanguíneas cerca de 3 anos mais velhas. É a primeira vez que pesquisas comprovam o impacto do estresse pré-natal, como responsável pelo desenvolvimento nos processos imunológicos. A influência do meio alterando o genético é que buscamos compreender com relação ao autismo.
Durante muitos anos se pensava que a capacidade do cérebro se modificar só era possível nas primeiras semanas de vida. Atualmente pesquisas demonstram que as sinapses podem ser alteradas através de estímulos externos, desde as primeiras semanas de vida.
A modificação do funcionamento cerebral por meio da palavra em psicoterapia já foi constatada por registros de neuroimagem efetuados antes e após a intervenção psicoterápica. Pesquisas por meio da neuroimagem mostram que a interação entre mãe e bebê, que se passa por meio da palavra da mãe, modifica a estrutura e o funcionamento cerebral, e isso, sem a menor dúvida, traz enormes consequências que nos conduzem a pensar nessa influência no que diz respeito ao autismo.
Ofato importante a ser destacado, sobre o qual todas as vertentes de estudos sobre o autismo concordam, é que, quanto mais precoce for a intervenção, melhor será o resultado alcançado quanto a um melhor desenvolvimento neuropsicológico. Isso pode ser uma pista de que a alteração da atividade funcional do cérebro seja secundária e, portanto, possível a sua prevenção e a confirmação da hipótese de que o meio influencia o genético.
Dando continuidade ao raciocínio da influência do meio externo sobre os genes, exemplificamos com crianças abandonadas em instituições. Pesquisas em 2011 publicadas na revista Molecular Psychiatry observou que o estresse na primeira infância pode alterar o DNA das crianças. Observa-se que crianças adotadas apresentam problemas de adaptação à suas novas vidas. Podemos pensar que os primeiros momentos vividos na instituição com a experiência de abandono deixaram marcas no emocional das crianças. Até aqui não falamos nada de novo, salvo que as pesquisas feitas por neuropsicólogos na Universidade de Wisconsin, apontaram consequências biológicas decorrente do sentimento de rejeição e abandono, o não atendimento das suas necessidades básicas, como afeto, atenção, calor, etc. geradoras de estresse. Foram realizados exames laboratoriais e constatou-se a diminuição do neuro hormônios oxitocina, que é o hormônio que tem o seu papel nas relações interpessoais e nos comportamentos afetivos, como consequência da vivencia de desamparo é de estresse. Até aqui, não falamos nada de novo, salvo que tais pesquisas apontaram consequências biológicas concretas para esse sentimento de abandono. Foram realizados exames laboratoriais, e constatou-se a diminuição do neuro-hormônio oxitocina.
Pesquisas em 2011 na Universidade de Tulane por Stacy Drury, também revelaram que bebês abandonados em orfanatos, ou seja, que passaram por estresse na infância, apresentavam alterações no DNA. Estudos efetuados com o DNA dessas crianças comprovaram que, quanto mais tempo a criança passava no ambiente estressante do orfanato, mais alterações eram encontradas nos seus cromossomos. A conclusão a que os estudiosos chegaram foi a seguinte: afastar a criança do convívio afetivo irá afetá-la em nível molecular!
Lembramos que a epigenética, que é uma nova área do estudo da genética, permite entender como a expressão genética é transformada por fatores externos. Esta ciência estuda os mecanismos moleculares por meio dos quais o meio externo controla a atividade genética, levando em conta as influências afetivas, as ambientais e as sociais que exercem efeito nos genoma. A forma como cada um de nós é resultado da interação dos nossos genes com o ambiente que nos rodeia, desde o momento do nascimento até a nossa morte.
Pesquisas em 2011 da Universidade de Duke (Robert Lefkowitz) publicou um trabalho associando o estresse crônico a danos genéticos. Ele poderia nos levar a danos menores até alterações na proteína que evita o desenvolvimento de alterações genéticas. Pesquisas indicam que o autismo tem um componente genético, sem dar, no entanto, a identificação correta quanto aos genes e quanto às mutações que podem estar relacionada a esse transtorno tão complexo.
Lembrando que se o timbre das notas da Quinta Sinfonia de L.V. Beethoven tem a capacidade de impedir o crescimento de células tumorais por que não pensarmos que o estresse constante pode ser responsável por alterar a expressão genética? Podemos concluir então que o fato das influencias ambientais atuarem na expressão genética, não é absurda.
Pensando sobre estas questões, Stephen Scherer (2010) neuropsicologo do Hospital infantil de Toronto, encontrou diferenças no DNA de crianças que foi comparada a de crianças com autismo.
As variações genéticas podem significar que a maioria dos indivíduos com o autismo é único, ou melhor dizendo, tendo um quadro com a sua própria forma genética, que estaria interligado com a sua história de vida. Poderíamos dizer que cada criança fica exposta ao seu próprio estresse ambiental particular que consequentemente modifica a expressão do genoma, também de forma individual.
A psicanálise nos estudos sobre autismo já falava do efeito do estresse ocasionado pela separação traumática da figura materna (F. Tustin 1981) e do estresse como conseqüência de sensação de perigo iminente (B. Bettelheim 1967), assim como (S. Freud 1923) enfatizou a importância do meio ambiente como desencadeador de traumas patogênicos que deixam trações profundos na vida da criança. Ambos como etiologias do autismo. Novamente a neurociência e a psicanálise partem de pontos teóricos diferentes chegando a mesma conclusão, o estresse decorrente de situações ambientais inadequadas.
Se comprovadamente o estresse constante altera o genético, se torna difícil sabermos se a alteração genética no autismo é primaria, ou secundária como consequência do estresse intenso e contínuo.
Poderíamos, então, levantar a hipótese que caberia na visão psicanalítica e da neurociência, com relação ao autismo aumento de estresse modulando a expressão genética, como consequência da interação afetiva inadequada, e muitas vezes pela separação precoce, portanto traumática, da figura materna (F.Tustin 1981).
Ao pensarmos no autismo, podemos levantar a hipótese que a alteração do gene funcionaria como fator de risco, acrescido de fatores ambientais que seriam responsáveis pelo desenvolvimento do mesmo. Os fatores genéticos funcionam como elementos de predisposição ou de vulnerabilidade a partir dos quais um quadro autista pode ser desenvolvido, acrescido de fatores do meio ambiente que acionam o surgimento do autismo. Donde se conclui que não existiria uma única etiologia para sua explicação, porém fatores de risco genéticos e ambientais que colaboram para o aparecimento do autismo.
Onde começou o autismo? Ele decorre de uma alteração genética, ou a genética foi alterada decorrente de estresse ambiental que levaram ao autismo? Ninguém respondeu ainda a essa questão! São questionamentos que marcam os estudos sobre o autismo, com os quais nos defrontamos com muitas perguntas e poucas respostas.
Novos dados do Center of Disease Control USA (2010) mostram que o número estimado de crianças com o transtorno do espectro do autismo continua a aumentar. Atualmente as pesquisas revelam que no ano de 2006 existia uma para cada 110 crianças com autismo no ano de 2008 um para cada 88, no ano de 2010 uma para 68 crianças diagnosticadas com a síndrome do espectro do autismo. É importante ressaltar que essa última pesquisa foi realizada em somente 11 comunidades nos USA o que nos leva a supor que esta estatística não seja ainda a definitiva.
E essas incertezas a todos preocupam, quando se sabe que os autistas representam perto de 0,55% da população mundial, ou seja, quase 70 milhões no mundo. Esses números tornam o autismo mais comum do que o diabetes e o câncer infantil, fato que nos leva, enquanto psicanalistas, a intensas preocupações, justificando a inquietação com a falta de certezas quanto às pesquisas sobre o autismo.
As últimas estatísticas feitas na Califórnia concluíram que houve um aumento de 300% da incidência do autismo nos últimos anos, valendo destacar que nas causas do tal aumento deve ser incluído um maior conhecimento cientifico e, portanto, um melhor diagnóstico.
Novos estudos publicados no American Journal of Psychiatry (em 2011), junto com pesquisadores da Coreia e do Canadá, concluíram que a prevalência do autismo é bem maior. Os pesquisadores acompanharam 50 mil crianças na Coreia do Sul e concluíram que a prevalência dos distúrbios autísticos seria de 1 para 38. Ora, esse número é muito mais elevado do que a estatística da América, que aponta 1 para 110 crianças com autismo. Diante disso, aqui cabe uma pergunta que me faço muitas vezes: Será que a sociedade atual está fabricando autistas?
O autismo oferece questões delicadas que precisam ser abordadas com seriedade, justamente quando se atravessa um período no qual ele começa a ser estudado por meio de novos modelos, aí incluída a relação existente entre a genética e o meio ambiente. Melhor colocando: como o meio ambiente pode influenciar não o conteúdo do genoma, mas a expressão dele.
Conclusão:
O caminho para o estudo sobre o autismo está aberto definitivamente graças à associação entre a psicanálise e a neurociência. Mas, apesar de todas as descobertas, há muito caminho para trilhar. Sabemos que o autismo não é um episódio único e sim fruto da genética transformada pela história da vida de cada um, sendo certo, portanto, devem ser considerados os fatores ambientais, decisivos no aparecimento do quadro autistico.
O autismo oferece questões delicadas que precisam ser abordadas com seriedade, justamente quando se atravessa um período no qual ele começa a ser estudado por meio de novos modelos, aí incluída a relação existente entre genética e meio ambiente. Melhor colocando: como o meio ambiente pode influenciar não o conteúdo do genoma, mas a expressão dele.
Como o vimos o autismo suscita interrogações e questionamentos não somente de psicanalistas, de neurocientistas, mas também de geneticistas.
Pesquisas demonstram que influencias externa modelam os genes. A nosso ver esta apreciação é de extrema importância e nos parece ser a principal questão a ser estudadas na próxima década.
É importante do ponto de vista ético termos prudência com relação a novas informações científicas, para não nascer esperanças que podem trazer mais sofrimento aos familiares do autista.
O autismo oferece questões delicadas que precisam ser abordadas com seriedade. É importante do ponto de vista ético termos prudências a novas informações científicas para não nascer esperança que podem trazer mais sofrimento aos familiares do autista.
Vou terminar acrescentando que na medida em que aprofundamos as pesquisas sobre autismo, percebo que a importância das teorias para explicá-lo não se mede pelo que se sabe até o momento, mas sim pela eficácia em determinar novas formas de pensar a respeito do autismo.
Diante de todo o exposto, terminamos nossa apresentação com a frase de Jacques Derida:
“Não estou certo de ter razão, mas estou certo que isso deve ser pensado”.
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